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Sinopse
Este é um livro Pop, que traz um passeio leve, curioso e lúdico do dia a dia da capital potiguar, usando como pano de fundo os principais acontecimentos ocorridos em Natal no período de 1901 a 2000. Adota uma linguagem simples, ilustrada com mais de 400 fotografias. Uma abordagem quase jornalística, acessível a leitores com perfiz diversificados. O livro mostra as transformações urbanas, sociais e econômicas da cidade, cobrindo momentos marcantes e curiosos no campo da política, esporte, música, educação, arte, fatos policiais, além dos instantes hilários e de lazer.
Assim, desembarca-se na Natal do início do Século XX, tempo das primeiras ruas com seus nomes originais, onde os bondes puxados por burros eram substituídos pelos bondes elétricos, que passaram a conviver com os raros automóveis que circulavam com dificuldade. As praças, o impacto dos primeiros cinemas, a sessão das moças, a gente natalense, seus costumes, os jornais, os fuxicos, o lazer, as primeiras atrações esportivas. O entusiasmo da população com a chegada dos pioneiros voos transatlânticos.
Natal comunista antes de Cuba, a vida durante a Segunda Guerra Mundial. A Era do Rádio, a evolução do futebol no Estádio Juvenal Lamartine e depois no Castelão. A Minicopa, as inovações nas transmissões esportivas. As trocas de gibis e figurinhas na calçada dos cinemas Rex e São Luiz. A chegada da TV em Natal. O Carnaval na cidade ao longo dos anos, a Bandagália. A beatlemania e a Jovem Guarda mudando hábitos e influenciado o surgimento das primeiras bandas de Rock na cidade. Os colégios, os desfiles e jogos estudantis. Um novo tempo na UFRN nos anos 70. A juventude bronzeada das praias e na Boite Hippie Drive in. Um resumo instigante para as gerações de ontem e de hoje.
Apresentação
Nascidos em Natal na última metade do século XX, os irmãos Sizenando especializaram-se em coletar estórias e fatos desse tempo de tantas transformações na vida da cidade e nos costumes natalenses. Depois de nos trazer o "Dos Bondes ao Hippie Drive In", de 2009, a dupla nos traz agora como que uma versão ampliada deste trajeto de trilhos que remontam a 1908, quando o primeiro bonde puxado a burro circulou por ruas de Natal. História de uma cidadezinha ainda nascente, apesar dos seus mais de trezentos anos.
Anos antes históricos, guerreiros, dorminhocos, nos sábios e certos, certeiros dizeres de Cascudo. Os irmãos partem da memória longeva dos avôs, dos pais, da gente que gostava de guardar papéis velhos e trazê-los às conversas em frente de casa, noitinha chegando, cadeiras à calçada, onde só essa providência dirimia controvérsias de "era, não era assim" intermináveis. Moravam diante da sede do ABC, em Petrópolis querendo pegar as subidas do Alto do Juruá, caminho da praia. Gostavam de praia.
Dos ajuntamentos alegres da cidade. Do que acontecia na cena musical da era dos festivais. Juventude de Natal "em peso" concentrada nas vesperais com Impacto 5 em acordes "Beatles e Rolling Stones" ou suaves como o de uma "Pobre Menina", sucesso de Leno e Lilian. Pertinho estavam do Ateneu, vida escolar em meio a uma ditadura repressora que encontrava na juventude forte resistência.
Mais adiante, o Ginásio 7 de Setembro e o Jardim de Infância Modelo, no qual vivenciaram seus primeiros dias de socialização em sala de aula. Semana da Pátria unindo a todos em desfiles cívicos que levavam ao Juvenal Lamartine em manhãs ensolaradas de abertura de jogos escolares. Vida de gente feliz que viu chegar o "rádio portátil", a lambreta, a geladeira, o fogão a gás, a televisão que enchia salas de meninos vizinhos vibrando com seriados encantadores: Rin Tim Tim, Zorro...
Novos namoradores que enchiam o Palácio dos Esportes em disputas colegiais e se transformava em pista circulatória do novo "footing" dos tempos idos de seus pais e avós que o faziam no Grande Ponto, época da Sessão das Moças do Rex e, mais para trás, na aformoseada Praça Augusto Severo. Gente que apreciava a arte de Navarro; que gostava do carnaval do lança perfume e dos blocos a "assaltar" residências em comilanças e muita cerveja; que fazia abastecimento no Mercado Público que pegou fogo.
A Natal destes autores não conhecia violência. Os meninos brincavam nos descampados e andava-se a pé pela cidade inteira, sem temores. Desta cidade, pouco ficou. Foram-se a nossa arquitetura nem tão antiga; foram-se usos e costumes que não voltam. Ficaram fotos, escritos, memória oral que se esquece com o passar dos dias.
Fotos de Bruno Bourgard, Theodorico Guilherme, João Galvão, Grevy, Jaeci, Dani Cooper, Rodrigues. Registros fotográficos, escritos e orais aqui impressos e compartilhados como os do surgimento dos cinemas Royal e Polytheama; os dias gloriosos da aviação transoceânica; os acontecimentos vermelhos de 1935; os feitos da II Guerra e os tempos do pós-guerra e década de 1960, a que mudou comportamentos.
Feliz publicação na qual os Sizenando fazem registro do Hippie Drive In pioneiro do desenvolvimento empresarial que fez de Ponta Negra rico polo de produção turístico, à alegria e à irreverência da Bandagália e do Tamanduá, que fizeram os melhores carnavais do fim do século XX. Um século que nos deixou saudades e muitas transformações.
Eduardo Alexandre Garcia
§ Título: Natal do Século XX: Memória, Fatos e Fotos Marcantes
§ ISBN: 9788554358174
§ Gênero: 1. História - 2. Curiosidades - 3. Fotografias - 4. Natal/RN - 5. Fatos Históricos
§ Idioma: Português
§ Páginas: 575
§ Ano: 2019
§ Editora: 8 Editora
§ Lugar: Natal/RN
§ Sobre o autor: Carlos e Fred Sizenando Rossiter Pinheiro
Dimensões da Embalagem:
15,5 x 22,5 x 3 cm
Peso do produto:
0,4 kg